Carlos Gabriel Assumpção, 07 de abril de 2022
Sabe o que é tecnologia assistiva? Ou, melhor, já se perguntou quem pensa nas coisas para ajudar as pessoas com alguma dificuldade física? Pois bem, são os profissionais que se dedicam à área de tecnologia assistiva, que é uma área de estudo interdisciplinar que desenvolve “[…] produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade, relacionada à atividade e participação, de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social”, conforme o Comitê de Ajudas Técnicas (CAT), que é a organização que gerencia as diretrizes de conhecimento da área e promove políticas que favoreçam a inclusão de pessoas com algum tipo de restrição.
Como se pode notar, por essa extensa definição, é uma área muito ampla e, sem dúvida, muito importante para a própria afirmação dos Direitos Humanos a todos, por ser uma área do conhecimento que, em poucas palavras, busca trazer a liberdade e a dignidade (Artigo 1 da Declaração Universal dos Direitos Humanos) às pessoas que por motivos genéticos, acidentais ou sociais tiveram suas capacidades suprimidas, contribuindo para que as condições de todos sejam mais igualitárias. Com tal importância e necessidade, a tecnologia assistiva se encontra nos mais diversos ambientes e, para atender a isso, profissionais dos mais variados ramos se empenham nesse propósito.
ORGANIZAÇÃO DA TECNOLOGIA ASSISTIVA
Para organizar essa área, a tecnologia assistiva possui algumas classificações, de acordo com José Tonolli e Rita Bersch, em 1998, que foram membros do CAT:
– Auxílios para a vida diária;
– Comunicação aumentativa e alternativa (Comunicação suplementar);
– Acessórios para computador;
– Sistemas de controle de ambiente;
– Modificações em casa e no ambiente de trabalho;
– Órteses e próteses;
– Sentar e posicionar;
– Auxílios para deficientes visuais ou de visão subnormal;
– Auxílios para deficientes auditivos;
– Auxílios de mobilidade;
– Adaptações em veículos.
Dessa classificação, os estudos são aplicados juntamente às áreas da saúde, da educação, da tecnologia, de assistência social, de psicologia, de recursos humanos, de arquitetura, design, além da própria engenharia. Falando especificamente da área de engenharia, também para atender aos serviços de tecnologia assistiva, em especial, a fisioterapia, um exemplo é a Esteira Neurofuncional, que é uma tecnologia assistiva para o tratamento de pessoas com mobilidade reduzida. Os estudos e a tecnologia que a i9 Consultoria desenvolveu é, hoje, única no país. Tal fato faz da esteira neurofuncional uma ferramenta essencial para o trabalho com suspensão dos pacientes.
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