Se você tem uma ideia de produto que acredita poder revolucionar o mercado e precisa testá-la, vamos te contar como é possível tirar a sua ideia do papel!
Neste artigo vamos falar sobre como transformar sua ideia em um produto pronto para fabricar e patentear, por meio de metodologias de projetos, que fazem a diferença para alcançar a melhor concepção que representa tecnicamente a sua ideia.
Por que é importante utilizar uma metodologia para o Desenvolvimento de Produto?
Tendo uma ideia é hora de passar para o papel e, para isso, é necessário contar com um bom apoio técnico na hora de transpor essa ideia, desde metodologias até conhecimento de engenharia que resolva os problemas e traga soluções para conceitos. É por isso que, na i9 CONSULTORIA, utilizamos além da capacidade técnica de nossos consultores a metodologia Prodip, que destrincha os passos do Desenvolvimento de Produto.
Como funciona a Prodip?
A Prodip é dividida em 4 etapas sendo elas informacional, conceitual, preliminar e detalhado. Assim, esses marcos definem quais são os pontos de entregas e validações de cada etapa para garantir a qualidade do produto final. Agora, vamos entender o que é feito em cada etapa desse desenvolvimento.
Informacional
O informacional é a etapa a qual o objetivo final é a coleta de dados que serão úteis ao longo do desenvolvimento do projeto. Ele deve servir como fonte para todo o desenvolvimento. Nesses dados contemplam duas fontes, sendo elas, os requisitos do cliente e o amparo técnico.
Por parte do cliente é necessário entender quais são suas demandas e convertê-las em números como dimensões, quantidade de funcionalidades e limitações financeiras. Tentando converter as ideias em números que possam ser utilizados ao longo do projeto.
Já na parte técnica as principais fontes são pesquisas de normas, de patentes existentes e de produtos de mercado. Para que, a partir daqui se saiba quais normas devem ser respeitadas ao longo do projeto e quais são os requisitos que elas demandam para que os consultores considerem esses requisitos ao longo do projeto. As patentes, além de servir como fonte de ideias, são restrições que devem ser levadas em conta ao longo do desenvolvimento, para evitar nenhum choque de patentes.
Clique aqui e saiba como funciona o registro de patentes.
Para que essas informações sejam devidamente colhidas a etapa conta com subetapas podendo destacar: Pesquisa de Mercado; Pesquisa de Patentes; Pesquisa de Normas; Requisitos do cliente; Requisitos do projeto.
Assim, temos uma base de informações sólida que possa otimizar o decorrer do projeto.
Conceitual
O Projeto conceitual tem como intuito converter os requisitos do cliente e do projeto em concepções práticas. Aqui forma-se um espaço para gerar ideias de solução do problema principal que a máquina resolve, o qual é denominado Função Global e os problemas adjacentes que são as Funções Parciais.
A primeira etapa, Definição das funções do produto, define por meio de fluxogramas qual é ou quais são as Funções Globais do produto. Dentro dessas Funções Globais existem as Funções Parciais que juntas realizam as referentes Funções Globais.
Por exemplo, em uma cortadora de brownies a Função Global seria cortar os brownies e as Funções Parciais seriam o acionamento pneumático, a entrada do brownie, a movimentação da matriz, o corte e a extração.
Assim, tendo definido todas essas funções, são gerados princípios de solução para cada uma das funções parciais. Esse processo exige muita pesquisa e brainstorming para definir diferentes tipos de solução para o mesmo problema.
Ao compilar os tipos de componentes que podemos usar para a resolver as demandas deve-se juntar as diferentes formas de soluções para gerar algumas concepções gerais do produto. Essas concepções devem resolver a Função Global de diferentes formas para que se possa compará-las e chegar em uma concepção final mais adequada para o devido desenvolvimento.
Assim conclui o conceitual, já tendo desenhado por meio de Softwares de desenho 3D, um esboço do que será o produto final.
Preliminar
Tendo a melhor solução, chegou a hora de desenvolver o projeto respeitando critérios técnicos e econômicos. Aqui diversos conhecimentos de engenharia devem ser aplicados, dependendo da demanda do maquinário.
Essa etapa depende muito de cada projeto, tendo cada um suas próprias subetapas. Entretanto, o principal aqui é garantir o bom funcionamento do produto em todos os sentidos.
Para isso, é necessário realizar cálculos estruturais, dimensionar todos os componentes (sejam eles de mercado ou não), selecionar materiais, modelar ele em Softwares de CAD para desenho 3D e, ainda, simular computacionalmente seu funcionamento.
Nessa parte o trabalho do engenheiro torna-se muito mais técnico, necessita-se de muita teoria para que as suas aplicações tornem o funcionamento do produto previsível e impecável.
Ao final desta etapa, obtém-se a modelagem 3D completa que mostra o funcionamento total do produto.
Detalhado
Essa parte do projeto consiste nas considerações finais, aqui, as informações do preliminar são condensadas em prol da facilitação da produção. Sendo assim, essencialmente, essa etapa serve como conclusão do projeto, para facilitar sua leitura e aplicação.
É dentro do detalhado que todas as peças do produto são desenhadas tecnicamente, a fim de facilitar a fabricação. Além disso, todos os processos de fabricação devem ser indicados. Para facilitar a montagem e o uso, conforme foram pensados durante o projeto, nessa etapa, deve-se detalhar esses processos.
Lista de componentes e fornecedores também são essenciais para a aplicação do projeto ser bem sucedida.
Assim, o cliente possui toda a documentação necessária para implementar e patentear sua ideia.
Patente
Quer saber como patentear sua ideia depois de ter seu produto desenvolvido?
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